quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
domingo, 22 de novembro de 2009
Borboletas Amarelas

Ontem tive um sonho. E você estava linda nele. Dançava em meio a um campo repleto de flores multicoloridas e acompanhada de pequenas borboletas amarelas. Não sei se você sabe dançar ou se alguma vez você dançou daquele jeito, mas no sonho você estava simplesmente encantadora.
Seu cabelo estava ornado por com flores amarelas e se movia como aquelas gravações em super velocidade. Percebia o movimento em detalhe de cada mecha de seu cabelo refletido ao sol. Cada olhar, cada movimento dos lábios, da boca, das mãos, das pernas... o corpo interpretava o vento como se a harmonia de uma orquestra lhe guiasse pelo espaço. Algumas vezes te via em panorâmica em outras vezes te via em close, em detalhes. O vestido se fazia extensão de seu corpo e parte do vento.
As borboletas te acompanhavam naquela dança sinuosa e o sol se envergonhou por tamanha beleza. A ponto dos gira-sois virarem de costas para o sol, quase poente, e te admirarem em verso e poesia.
Não ouvia nada a não ser o som suave da brisa do seu cheiro misturado ao das flores da primavera, do bater de asas das borboletas e do pulsar de seu coração. A combinação destes elementos foi melodia mais profunda e inspiradora que já ouvi.
A outra parte do sonho vou te contar pessoalmente....
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Vitória
sábado, 31 de outubro de 2009
Zeus em pele de Mortal
Assim sendo, criou eros e psique. Dois em um único ser. O que se é, e o que se representa em um só.
E o resto é pura mitologia.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Finzinho de Tarde
quinta-feira, 16 de abril de 2009
A pior distância é aquela que se mede por apenas um abraço...
Era Uma Vez
Uma Lua que nasceu de diaUm poeta que bebeu perfume
Um gota que secou na pia
Uma estrela que era vagalume
Uma fruta que ficou madura
Um cavalo que dormiu de quatro
Um covarde que partiu pra luta
Um Deus que cometeu pecado
Era uma vez...
Era uma vez...
Que é, que é, que é, que era uma vez
Um segredo que ninguém sabia
Uma onda que morreu na praia
Um problema que não existia
Uma estrela quando o dia raia
Uma roupa que saiu de moda
Um camelo que sentia sede
E um sonho que já não importa
Uma pedra que virou parede
Fugiu de casa muito cedo
O trem levou pra muito longe
Uma nuvem que pousou na Terra
Um amigo que virou amante
Uma cena que saiu da tela
Um vida que seguiu adiante
Era uma vez...
Era uma vez...
Que é, que é, que é, que era uma vez
Titãs
terça-feira, 14 de abril de 2009
Lopes: o palhaço mais triste do Circo Encantado
Lopes puxa o seu burro-sem-rabo durante a madrugada. O silêncio intercalado pelos ruídos dos carros se misturam e invadem a sua mente.
Olha nas ruas e percebe os moradores de ruas, alguns são amigos seus. A rua é fria nestas manhãs. O frio galopa por suas pernas e segue em direção a sua coluna se perdendo num suspiro de saudades de não sabe o que.
Encosta a carrocinha na calça, senta-se no chão e, de súbito, lembra o seu tempo de criança no interior de Pernambuco.
Família humilde, 12 irmãos dos quais 4 não vingaram, morreram ainda anjinhos. O que o pai tinha de rude e áspero a mãe tinha de doce e compreensiva.
Aos 12 anos falou para o pai que tinha o sonho ser ator e escritor. Tão rápido desfez o sonho quanto ganhou o tapa que no rosto.
“ – Filho meu tem quer ser homem. E trabalhar trabalho de homem. Estudar e ser ator são pra filho de Doutor. Vai já pra roça e traga o nosso sustento e deixa de bobeira!”
E Lopes foi...carregando a fúria em seu peito de não saber por que tinha levado uma tapa. Foi trabalhar no roçado. Trabalhou tanto que as suas mãos se fizeram carne viva. Mas o ódio que sentiu com a atitude do pai adormeceu as suas mãos. E dormente ficou o seu coração. Naquele dia trabalhou ate que o sangue pintasse o cambo da enxada. E trabalhou ate os machucados virassem calos e os calos tornassem a sangrar. E assim se seguiram os dias.
Tamanha eram a raiva e a tristeza de Lopes que nem o carinho da mãe o curava do que estava sentimento.
E os anos passaram...quatro invernos de trabalho forçado. Sempre prisioneiro de um mundo que não era o seu. Sozinho arou todo o terreno, pintou a casa, fez toda a cerca e cavou o posso. Cheio de palavras sufocas estava o seu pequeno caderninho que guardava a sete chaves.
Para sua sorte ou azar apareceu um circo mambembe na cidadezinha onde morava. Foi quando conheceu Adriana. Ajudante de mágico e trapezista. Só a viu uma vez. Mas foi o suficiente para ele largar tudo e ir atrás do circo.
domingo, 12 de abril de 2009
Cadernos de Antonio
Para Madaleine
No fim tudo perdeu o sentido,
Tudo que antes era certeza;
Se tornou turvo pela indecisão.
Falo de um tempo que sonhava com teu olhar.
Que ficava te esperando horas sem fim,
Só para te entregar uma flor,
Que colhi no caminho.
Agora a beira do abismo
Sinto algo que não foi completo.
Nem tão intenso como o meu coração queria
A amante transformada no amado
Só existiu em meu coração.
Hoje o tempo corre,
Corre moto, carro, avião.
Só eu parado na imensidão.
Não sabia que minha mente era tão sem fim.
Fico perdido em todos os labirintos
Criados por mim.
E assim vou seguindo...
Procurando a amada perfeita.
Deixando o meu amor pelo caminho.
Perdido em ilusão.
sábado, 11 de abril de 2009
Onde eu estou não é onde o meu coração quer estar...

como eu poderia explicar
um doce mistério de rio
com a transparência de um mar ?
Ela une todas as coisas
quantos elementos vão lá Â…
sentimento fundo de água
com toda leveza do ar
Ela está em todas as coisas
até no vazio que me dá
quando vejo a tarde cair
e ela não está
Talvez ela saiba de cor
tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar !
para me completar
Ela une o mar
com o meu olhar
pra me completar
Ela une as quatro estações
Une dois caminhos num só
Sempre que eu me vejo perdido
une amigos ao meu redor
Ela está em todas as coisas
até no vazio que me dá
quando vejo a tarde cair
e ela não está
Talvez ela saiba de cor
tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar !
Ela só precisa existir
para me completar
Ela une o mar
com o meu olhar
Ela só precisa existir
pra me completar
Une o meu viver
com o seu viver
Ela só precisa existir
para me completar
terça-feira, 31 de março de 2009
Um amor realmente seu
Agora a chuva cai. E cai também as lagrimas de seus olhos. As poças se formam no chão. Não se sabe o que é chuva ou lágrima. E apertado em seu peito o caderno cheio de poesias. Agora manchadas pelas lagrimas de chuva. A camisa branca deixa transparecer o seu dorso, seus ombros, o seu colo. O caderno protege os seios não por pudor, mas por intensa tristeza. E quando mais aperta as poesias em seu peito, mais chora e mais chove.
A chuva que escorre da lente de seus óculos turva o caminho. Ela não consegue enxergar aonde quer ir. As cartas ainda não lidas e aquelas ainda não escritas caem de seus braços. Seu corpo cai também. Os óculos em centenas de pedaços se perdem com a água em direção ao bueiro junto ao emaranhado de folhas de um amor que era só seu.
Espanta-se ao ver sua imagem refletida na poça de lagrimas e chuva. Já não era mais uma menina. Madeleinne era uma mulher. A chuva parou. O tempo abriu. E o sol se mostrou em resplendor. E Madeleinne percebeu que o amor era realmente SEU.
terça-feira, 24 de março de 2009
Tenho tanta certeza que as vezes duvido

Não é preciso morar na esquina
nem ser jovem ou belo:
o amor melhor é sempre dentro
e perto.
Chega inesperado,
vem forte vem doce, acalma
e desatina.
Se está na minha rua ou vem de fora,
ele ignora o tempo e a idade:
o amor é sempre
agora.
É vento sutil e mar sem beira:
o amor é destino de quem está aberto,
e dói sem remissão quando negado.
O melhor amor sacia a fome inteira:
mas tem de ser aceito,
tem de ser ousado, tem de ser
navegado.
Viagem - Lya Luft
terça-feira, 10 de março de 2009
Parabéns pelo Dia Internacional da Mulher! Que é todo dia!

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Quarta-feira de Cinzas

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
Eu também queria entender
Ah, será que ninguém percebeu que estamos girando no mesmo lugar?
Regredindo no tempo sem saber aonde nós vamos chegar?
Maltratando a Mãe-Natureza e esse imenso altar?
Impondo a miséria no mundo em nome de um tal "bem estar"?
Eu só queria entender o porquê
Ah, será que um dia uma estrela-guia virá pra mostrar o nosso papel:
Que a vida é uma linha fininha e o homem é o seu carretel?
Eu só queria entender o porquê
Eu só queria entender o porquê
Ah, será que o sentido da vida é viver o prazer de ostentar o poder?
E depois, ao final, quando tudo acabar, o que vamos fazer?
Eu espero que o homem perceba que assim está se matando
Acabando com o mundo, sem ter, nem porque, é a razão de um insano
Eu só queria entender o porque de viver
Eu só queria entender o porque pra viver
Eu só queria entender o porque pra dizer:
Eu só queria entender o porquê
Frejat
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Passo as tardes pensando...

Ponho os meus olhos em você
Se você está
Dona dos meus olhos é você
Avião no ar
Um dia pra esses olhos sem te ver
É como chão no mar
Liga o rádio à pilha, a TV
Só pra você escutar
A nova música que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora...
Pois meus olhos vidram ao te ver
São dois fãs, um par
Pus nos olhos vidros prá poder
Melhor te enxergar
Luz dos olhos para anoitecer
É só você se afastar
Pinta os lábios para escrever
A sua boca em minha...
Que a nossa música eu fiz agora
Lá fora a lua irradia a glória
E eu te chamo, eu te peço: Vem!
Diga que você me quer
Porque eu te quero também!
Passo as tardes pensando
Faço as pazes tentando
Te telefonar
Cartazes te procurando
Aeronaves seguem pousando
Sem você desembarcar
Pra eu te dar a mão nessa hora
Levar as malas pro fusca lá fora....
E eu vou guiando
Eu te espero, vem...
Siga onde vão meus pés
Porque eu te sigo também.
E eu te amo!
E eu berro: Vem!
Grita que você me quer
Que eu grito também!
Hei! Hei!...
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Extraterrestre

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
"As pessoas...

Desde sempre percebo que as pessoas carregam mundos inteiros dentro de si. Muitos sentimento e sensações que dizem e se contradizem o tempo todo. Por isso é tão difícil entender completamente o outro. Pois sempre partimos da nossa construção de mundo. Construímos o nosso mundo particular de acordo com nossas experiências de vida.
Às vezes até a construção de nada, também é responsável por nossa formação de mundo. O fantástico é que nem nos mesmos conhecemos este universo dentro de nós. Em certos momentos, quando já sentimos todos os sentimentos, vem um alguém que faz o seu mundo completamente inesperado. O coração bate mais rápida, a boca fica seca e as pernas tremem sem parar. É como se nós tivéssemos subindo uma montanha do tamanho do Everest de uma vez só em busca uma coisa inominável. Mas que nos impulsiona até o topo.
De vez em quando nós ficamos nos perguntando se esta jornada vale a pena, porém ao mesmo tempo esquecemos sobre o que estávamos nos perguntando e seguimos em frente. Sinto que no fundo, por mais diferente que sejam os nossos mundos, buscamos sempre algo que nos faça descobrir dentro de nós mesmos uma novidade, um olhar diferente ou um outro aroma. Eu busco você. Um outro mundo inesperado e inexplorado. Que faz o meu mundo único.